Lá vem o Improvável... Que fazer?
Um dia, há muitos anos, me disseram para manter a mente aberta, principalmente para a novidade. Mas martelaram tanto na ideia que peguei birra e guardei a no fundo de uma gaveta qualquer. Há milhares de coisas que você tem que viver por si só: não adianta tentarem te fazer engolir as coisas a todo custo. Não é assim que funciona.
E o Improvável me pegou pela mão nos últimos meses e fiquei sem ação. Porque não é todo dia que isso acontece, que esbarro com ele na rua e ele me olha tão firme - e ainda assim tão leve - e me pergunta:
- Topas?
Ele quer me levar aonde nunca estive, fora dos planos. Não de todos, apenas de alguns. O plano pulou pela janela! (ou será que fui eu quem o defenestrou, delicada e gentilmente como sempre?). O seu olhar tem uma cor indefinida, mas nele enxergo um futuro desconhecido e instigante. É preciso se dar ao luxo (ou ao direito?) de pensar diferente, de tentar coisas que nunca se tentou, de dizer coisas que nunca se ousou, de sair do script e ver o que acontece.
O Impróvavel me deixa bestificada, porque eu vejo o mundo com os seus olhos, com os olhos de quem quer tentar outros caminhos, arriscar mais, andar descalça... De quem quer simplesmente fluir suave e intensamente - pode as duas coisas ao mesmo tempo? Ah... Pode sim.
Porque coisas que nunca aconteceriam acontecem ou podem acontecer - agora vejo assim. E ontem eu que estava à toa, já resignada que não veria o show do Agridoce, ganhei uma entrada pouco depois de ter começado. Quais as chances de isso acontecerem? Com a minha sorte, nulas. Mas tenho o Improvável ao meu lado, sim, ao meu favor.
Porque o Impróvavel e o Acaso vão me proteger contra a Lady Murphy, haja o que houver - ainda que eu não ande distraída.
Comentários
vai no show do agridoce e nem convida azamiga mimimi
haha
Tás falando da banda Lady Murphy? Conheço o Man...
Beeeeeijo!