Fênix (pero no mucho) ou Eu voltei, agora pra ficar
Resolvi ressuscitar o blog e seria bonito dizer que ele ressurge majestoso como fênix, das cinzas. Todavia, não teve cinza, nem fogo, nem nada. Logo, nem fênix - essa figura tão emblemática e, ao mesmo tempo, batida - que me garantiria alta pontuação no "Scrabble".
Parando para pensar. Sim. Foram tantas águas que rolaram desde minha última postagem que, às vezes, não me reconheço. Uma boa dose de lutos e lutas e reviravoltas - e olho para quem eu era há alguns anos e penso: "Faltaram escolhas melhores, não, mocinha?!". Bah, não me chamem de mocinha... Façamos escolhas melhores - disse ela já tendo feito meia dúzia delas. Tão estranho falar em terceira pessoa! Logo eu, que dizia "dessa água não beberei", agora agora falo em terceira pessoa, falo espanhol (bem café com leche) - e uso Crocs. E consigo, com alguma frequência, olhar com mais generosidade para esse eu do passado e pegá-lo pela mão. Olha onde você chegou? Olha quem você se tornou...
[E o blog renasce da minha vontade de voltar a escrever - e dar nome para as coisas do mundo. Do meu, do seu, todo nosso.]
Nesse meio tempo, breve intervalo, "vou aqui e já volto", aprendi a bordar e encho meu peito d'a moça tecelã de Marina Colasanti, para bordar e tecer e costurar meu próprio futuro. Sejamos nossos próprios tecelões de nossas histórias.
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