Perigo perigo (choro mode on)
Mais uma invenção japonesa: o bebê-robô. De acordo com a Globo, tal nobre criatura tem como função incentivar os casais a terem filhos (já que a taxa de natalidade anda baixíssima), e, segundo a Record, treinar os pais de primeira viagem.
Quando vi a notícia na televisão, ela muito me lembrou dos tamagotchis, febre há alguns anos atrás. Pelo que sei, eles eram uma alternativa já que não havia espaço para que as crianças tivessem bichinhos de verdade. No caso do bebê-robô, brinca-se de boneca não porque não se pode ter bebês, mas porque não se quer tê-los?
Seja com a função de incentivo, seja com a de treino, acho que isso tem muito mais a ver com valores que não foram trabalhados em determinda época da vida dos parents-to-be. E tomara que seja "válido" e não vire um tamagotchi com o qual o casal possa brincar e deixar de lado quando se cansar.
Foto: AFP
Comentários
E, dúvida: o bebê-robô cresce?!
Outra dúvida: Ele adquire o Japonês como língua materna? Se sim, e se os pais falarem outra língua, o bebê será capaz de adquiri-la?
(acho que descobri a utilidade do estudo da Gramática Universal. #zueira )
Estou em choque com a informação. Lembro-me dos professores do cursinho: enquanto você dorme, tem sempre um japonês estudando. Ou terão robôs japoneses tomando nossos lugares no vestibular!
Fico a pensar: se é para criar robôs, porque não dos adolescentes que são muito mais complicados?! lol
Beijos
Alguém mais percebeu que inventamos tamagochis porque não temos espaço pra animaizinhos; bebês-robôs porque os "originais" vão dar trabalho; msns e skypes porque não temos espaço pra sair; casas de campo e de praia porque associamos as nossas próprias a trabalho e rotina; vídeo-games e mais vídeo-games porque não é seguro pras crianças saírem nas ruas...
... o que destrói o humano não é a modernidade - é a criatividade!
Enfim, eu sou contra a tecnologia onde deve haver vida e não circuitos. NADA substitui a sensação de ser pai, e eu posso dizer isso mesmo que ainda não o seja.