Timers e timing ou D'areia que te escapa pelos dedos

- TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!

Juro que imaginei um daqueles timers de cozinha tocando duas vezes essa semana. E a pessoa olhando com a chateação de quem deixa o bolo passar do ponto.

- A gente faz outro bolo - eu poderia ter dito com carinho, mas...

pra que mentir?

Dizer que não há segundas chances é uma coisa meio forte, quase cruel: acho que a vida nos é generosa. Todavia, a impressão que carrego é que muitas vezes uma chance pode ser a primeira e a última ao mesmo tempo. Bom, pelo menos de acordo com algumas coisas que tenho visto. Claro que isso soa um pouco dramático, mas não é porque soa dramático que não seja verdadeiro.

Ah!

Não sei exatamente o que as pessoas querem da vida. É preciso estar atento às oportunidades, que nem sempre se apresentam como se espera. Também não sei o que os outros esperam. Talvez um milagre. Talvez algo ou alguém que se encaixe perfeitamente em categorias e conceitos pré-concebidos. 

Sei lá. As coisas e as pessoas têm um timing. É quase uma lei da natureza, sabe? Um momento certo para a  coisa certa. Porque se deixar para depois... O momento se perde, as pessoas se perdem umas das outras, das coisas, dos planos, dos sonhos. Não é maldade, juro. São só os momentos que passam - uma vez.

Às vezes, sou muito dura e digo que quem não dá a cara a tapa não merece ser feliz e bem... Pensando bem... Talvez eu seja mesmo, mas, pelo menos, o bolo queimado não é meu.

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