Sobre chuááá, tchibum e outras onomatopeias aquáticas
Eu, no meu primeiro retorno à natação, em janeiro de 2013 |
Da última vez que tentei voltar a nadar (o que foi há aproximadamente um ano), me senti um peixe fora d´água - tum nu num nu pish - : por muito pouco não tive um ataque cardíaco por forçar demais meu coração exagero, além de não saber mais que é preciso coordenar braços e pernas e não saber mais respirar.
Conclusão: desisti na terceira aula. Bom, me achei péssima (e fui mesmo), mas também, fazia o quê, mais de dez anos que não nadava...
Mas aí como os azulejos da piscina tinham um "T" de "teimosia", eu sabia que, cedo ou tarde, voltaria a nadar. Além do "T", tinha o lance de atividade física: quando se é sedentário e não se é fã de musculação, é preciso buscar outras possibilidades. No meu caso (e no de muitas pessoas, tenho certeza) um problema é a questão dos horários: eu adoraria fazer dança, por exemplo, mas meus horários nunca batiam com os horários das escolas e academias.
Que fazer?
A disposição de azulejos formando um "T" de "teimosia" foi a única responsável pelo meu retorno glorioso ao mundo da natação |
Eu sempre tinha gostado de nadar e se meu primeiro retorno não havia sido de glória e louros (ou algas?), mas eu tentaria de novo.
Aprendi a nadar com 11 ou 12 anos e enquanto a maioria das garotas de 15 anos esperava festa de debutante, eu esperava me transformar em sereia a voltar para o mar. Quando isso não ocorreu, foram anos de terapia até eu compreender que:
1) Sereias eram seres mitológicos;
2) Eu nunca seria uma sereia (que sonoro!);
3) Se eu fosse um ser mitológico seria alguma outra coisa menos graciosa (às vezes penso ter um potencial reprimido para Minotauro)
Enfim...
"Aproveite, Mike: esta é a sua última medalha" |
A experiência do primeiro fracasso aquático me preparou para um retorno mais legal e satisfatório =)
E Michael Phelps que me aguarde!
Comentários