A senhora das moscas
Ela bonitinha. Sempre de rosa a saçaricar pelos corredores. Era a menininha do Vinícius e do Toquinho, só que um pouco maior: dez anos.
Uma boneca, era o que diziam. Uma senhorinha: sempre obedeci[d]a, sempre maviosa. Uma dessas crianças encantadoras.
Ficava no seu mundo de contos de fadas com bonecas e unicórnios brancos. Uma princesa.
Mas uma tarde, a mãe saiu para falar com a vizinha e a deixou sozinha em casa. Fazia muito calor e algumas muitas moscas tinham entrado pela janela da cozinha.
A princesa olhava com atenção as moscas que entravam, mas que não conseguiam sair: amontoavam-se desesperadamente na tela da grande janela da sala. Sem pestanejar, a princesa pegou o mata moscas e, uma a uma, foi matando os insetos com eficiência e frieza. Sorriu satisfeita.
As bonecas e unicórnios tinham perdido a graça: nunca tinha se divertido tanto na vida. Recolheu as moscas delicadamente, segurando-as pelas asinhas e jogando-as na lixeira do banheiro. Sorria radiante. Plena e contente.
Ela arruma o laçarote cor-de-rosa
Uma boneca, era o que diziam. Uma senhorinha: sempre obedeci[d]a, sempre maviosa. Uma dessas crianças encantadoras.
Ficava no seu mundo de contos de fadas com bonecas e unicórnios brancos. Uma princesa.
Mas uma tarde, a mãe saiu para falar com a vizinha e a deixou sozinha em casa. Fazia muito calor e algumas muitas moscas tinham entrado pela janela da cozinha.
A princesa olhava com atenção as moscas que entravam, mas que não conseguiam sair: amontoavam-se desesperadamente na tela da grande janela da sala. Sem pestanejar, a princesa pegou o mata moscas e, uma a uma, foi matando os insetos com eficiência e frieza. Sorriu satisfeita.
As bonecas e unicórnios tinham perdido a graça: nunca tinha se divertido tanto na vida. Recolheu as moscas delicadamente, segurando-as pelas asinhas e jogando-as na lixeira do banheiro. Sorria radiante. Plena e contente.
Ela arruma o laçarote cor-de-rosa
Comentários