Feudo
Ele tinha sorrido e me dito:
- Não precisa se preocupar, estou bem.
E concordei com a cabeça, obedientemente.
Depois de ouvir suas palavras mais recentes, vi alguma tristeza, alguma preocupação. Que fazer? Talvez conversar com ele - ou simplesmente ouvir. Bom, ele não era muito de falar desses assuntos. Era discreto e reservado. Entretanto, mais do que isso, ele era muito preciso. E vi a precisão da linha que ele traçou na areia:
- Daqui você não pode passar.
Mensagem recebida e compreendida. Minha preocupação era inevitável, mas sabia que era desnecessária e inútil.
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