Quer a minha opinião?

É preciso aprender a filtrar os conselhos que nos dão - porque se quiséssemos levar TUDO que os outros falam em conta ficaríamos  no mínimo, doidinhos, não? 

Recebi alguns conselhos interessantes, sutis, delicados - bem diferentes do que eu estou acostumada, mas o fato é que comecei a prestar atenção nos conselhos que eu dou a mim mesma. Há ainda outros tipos de conselho, claro, os famosos "socos-no-estômago", também muito úteis, sem dúvida. E sempre aqueles conselhos porcos sobre como você deve viver a sua vida... blá blá blá.

"Se conselho fosse bom, não era dado, mas vendido", diz a sabedoria popular - e acho que casa muito bem em alguns casos, principalmente quando pensamos nas "boas intenções" que recheiam alguns conselhos... O que leva a um outro ditado popular que me divide: "De boas intenções o inferno está cheio".

Eu mesma só dou o meu pitaco se "consultada", a não ser que seja algo sério ou grave no qual eu me ache no dever (e não direito) de me intrometer. E depende para quem eu estou falando também, não? Seja como for, gostei das últimas coisas que ouvi: não porque eram o que eu queria ouvir, mas porque eram o que precisava ouvir.

Meus próprios conselhos. Dessa vez, não só os ouvi atentamente, latejando certeiros, como resolvi colocá-los em prática. O resultado está sendo interessante e parece que me renovo a cada novo instante, como se trocasse de pele. Não, esqueça o lance da metamorfose da borboleta. Thor costumava usá-la quando eu estava em crise, mas acho que hoje não me serve - saudades grandes de você. Hoje de neste momento, mas não quer dizer nunca mais. Acho que é porque me sinto mais próxima da terra do que do céu.

Ouvindo Cayman islands (Kings of convenience)

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