O vilão de hoje é a vítima de amanhã. E vice-versa.
Das duas uma: ou você se vitimiza e todo mundo vira vilão de novela das nove ou você assume a responsabilidade/ culpa (sim, essa coisa amarga) de todo mundo. Eu prefiro a terceira alternativa: não um meio termo, mas ver as coisas como realmente são. Claro que esse "realmente" e esse "são" esbarram em duas coisas fundamentais: primeiro, estamos imersos em subjetividade e relativismo; segundo, as coisas nem sempre são o que parecem. De novo essa caquinha entre o ser e o parecer. Seja como for, não dá para ficar nos dois extremos: antes de sermos vítimas ou vilões, somos humanos - o que também não pode justificar todas as coisas tortas.
Comentários
Assino, humildemente, embaixo.
Seja eu vilão ou vítima.