Diário: Giz
Hoje saborei o momento de sair de casa... de cara limpa. Ok, curto maquiagem, mas não há nada mais delicioso do que sair de casa de cara limpa. Só o banho e o cheiro de sabonete. Sem máscaras de cores nem de aromas. Só eu mesma.O cabelo? Limpo e preso como eu gosto. Cabelo solto em sala de aula não funciona. Mesmo porque fico com giz até os cotovelos. E orelhas. E queixo! Como pode uma coisa dessas? Gosto de me vestir de preto porque é discreto para dar aula, mas chego em casa com giz dos pés a cabeça. Adoro esrcrever na lousa. Quando pequena, rabiscava um jogo de amarelinha na lajota avermelhada, mas nunca me sujei como me sujo agora. E não só branco, naturalmente. Se é tópico gramatical, dá-lhe rosa, verde e azul. Nunca amarelo. E descobri que azul é péssimo para ser lido. E que eu talvez eu esteja sendo pessimamente lida. Mesmo com minha caligrafia redonda tão bonitinha.
Sair sem maquiagem e de moletom: não tem preço.
Ouvindo "Giz" (Legião Urbana)
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