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A Escritora "brigou" comigo por causa deste post. Brincando, ela pediu que eu parasse de escrever sobre a vida dela.
- É a nossa vida - respondi sorrindo.
Porque uma amiga me disse que a gente escreve para se salvar e salvar os outros. Me vi em mar aberto e as palavras servindo de tábua de salvação: eu me agarrava desesperadamente à elas (foi esse um dos motivos de eu ter começado o blog).
Sã e salva, te peguei pela mão e tentei de colocar ao meu lado, segurando aquele pedaço de nada no meio do oceano.
Mas não era tão nada, porque nos sustentava, nos mantinha. E, de repente, não éramos tão nada: nossa força e perseverança marcavam a espuma efêmera da vida.
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