Como sobreviver a uma enchente


Por não saber se rio ou choro, eu choro. As lágrimas abundantes vão formando primeiro uma poça ao meu redor. Depois um lago. Pois não afundo: dentro de mim só o vazio, só ar. Sou vazia, logo bóio. O lago vai aumentando cada vez mais. Até se torna um rio. E rio.


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