Tetris para quê?
Eu acho que ele acertou, mesmo com toda a sua prepotência de achar que me conhece. Porque eu tenho pena de quem acha que conhece as pessoas das quais nada sabe. Mas, tenho que admitir, ele acertou.
Foi ano passado que eu lhe contei algumas histórias. Ele sorriu e fez seu solene pronunciamento:
- Você é tão...
Eu ri. Achei graça e achei bobagem da parte dele. Mas hoje, depois de tantas outras histórias, vejo que ele acertou. E graças a natureza que ele me atribui, as coisas soam muito mais como uma comédia romântica do que como um drama mexicano. Mas eu gosto mais de suspense. E não é que a vida está em suspenso e suspense também?
Sempre há motivos para sermos quem somos e o que somos. Vamos sendo moldados por ela, mas também por nós mesmos. Acho que está em nossas mãos nos tornarmos quem quisermos. E hoje a Diva Ruiva (morena há algum tempo) me falou sobre o potencial que cada um de nós têm.
E ela me falou do meu potencial. E, de repente, acho que ela tem razão. Já nem sei se quero jogar Tetris, colocar cada pecinha no lugar certo com o devido [?] cuidado. Umas pontas soltas no roteiro da vida fazem bem. Até vou tentar uns jogos novos - com novas estratégias e ferramentas.
E, por ora, pressentindo, despretenciosamente, algumas coisas por vir. De resto, que a vida me surpreenda. Pela primeira vez, a surpresa será bem vinda.
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[megareflexão aqui né HAHA]