Oh!

Não vou explicar. Nem ter a pretensão de tentar explicar. Também não vou racionalizar, nem montar mapas conceituais. Não vou perder noites de sono, nem noites de festa. Não vou planejar:

- Que seja o will  e não o going to.

Não vou escolher o melhor vestido, mas certamente o melhor sorriso - e a melhor careta, para fazer rir. Não vou expôr o que eu sou na vitrine, para quem quiser ver, mas também não vou me esconder embaixo da cama. Bicho-papão. E não vou ter medo do que está embaixo da cama. Bicho-papão.

Não vou perder a fome, nem me empanzinar com o que quer que seja. O segredo é o equilíbrio, não? Aconteça o que acontecer, a vida vai continuar e vou continuar tocando do meu jeito. Sem crises, sem ostentação, sem promessas (sejam verdadeiras ou não), sem muita preocupação... Vou rir com o inesperado, sem dele esperar muito mais. 

E não sei se dessa vez vou querer entender, talvez eu prefira só sentir...

... vou viver viva vivo.

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