Sobre experiências químicas, Monet e coisas incompreensíveis
Impression du Soleil Levant (1873) de Monet |
Tem coisas que nem adianta olhar de perto e de lupa. Ficar esmiuçando, com pinça, microscópio e paciência.
E pode até ficar parecendo falta do que fazer, mas pode ser só vontade de tentar entender. Got it? Claro que não estou falando daquilo que eu e você nunca vamos entender: estou falando do que pode ser entendido, mas que por alguma razão (desconhecida, naturalmente) não se entende.
Você usa os reagentes químicos certos e nada. No alarms, no surprises. Escreve relatórios, levanta hipóteses, faz cálculos... E nada! Pede a opinião dos ditos "especialistas" que nada acabam fazendo por você. Não há teoria que explique ou conceito que dê conta. O empirismo falhou. E você ainda lá, precisando entender.
Talvez se você se distanciar um pouco... Não, mais um pouco. Mais um pouquinho ainda, dois passinhos para trás, por favor [...] Pronto, agora sim! Tente olhar agora para aquilo que você olhava antes, há uns cinco minutos atrás, mas dessa nova distância. Porque algumas muitas coisas só dá para entendermos quando olhamos de fora, de longe, de outro ponto de vista.
Certas coisas são como pinturas impressionistas: fazem sentido quando olhadas de longe. Quanto às pessoas, acho que o mesmo não se aplica à elas.
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