Sejamos irresistíveis... ou não!
Eu sempre me lembro daquele clichê do Pequeno Príncipe sobre sermos responsáveis por aquilo (aqueles) que cativamos. Mas será que somos mesmo? Será que somos responsáveis pela imagem que as pessoas têm de nós? Pelas expectativas e ilusões que os outros possam construir sobre nós? Qual é a nossa participação na brincadeira?
E, uma vez que o feitiço foi lançado, podemos nós mesmos desfazê-lo?
- Eu coloquei o feitiço, eu tiro o feitiço.
Acho que nem sempre temos a dimensão daquilo que despertamos - seja pouco, seja muito. Por vezes, achamos que estamos abafando, quando na verdade aquele miau não foi para nós. Já outras vezes, acabamos nos surpreendendo com o efeito de nosso... charme? Não sei... Tem tanta coisa que pode atrair alguém...
Estava com dois amigos no domingo:
- [...] E tem coisas que eu sempre reparo num homem, logo de cara - disse eu.
- É mesmo? Como o quê? - perguntou o Grego.
- Por exemplo? - quis saber S. Santos.
- E você acham que eu diria? - sorri.
E, afinal, o que é ser irresistível? O que torna uma pessoa irresistível? Não tem receita, regra ou cartilha - nem dispositivo para disso escapar. Uma pena. Ou não.
Estava com dois amigos no domingo:
- [...] E tem coisas que eu sempre reparo num homem, logo de cara - disse eu.
- É mesmo? Como o quê? - perguntou o Grego.
- Por exemplo? - quis saber S. Santos.
- E você acham que eu diria? - sorri.
E, afinal, o que é ser irresistível? O que torna uma pessoa irresistível? Não tem receita, regra ou cartilha - nem dispositivo para disso escapar. Uma pena. Ou não.
Comentários
Viva o charme de buscar a pessoa irresistível.
nós nos tornamos responsáveis por aquilo que sujeitamos ou prendemos, não no outro sentido, conotativo do termo cativar, que é prender a atenção.
somos responsáveis pelas relações que estabelecemos ou deixamos que sejam estabelecidas com os outros. isso é um fato. se estamos com alguém e fazemos com que a pessoa seja assim ou assado, porque gostamos, se a submetemos à nossa vontade, somos, sim, responsáveis.
odeio pessoas que mudam seus "adjuntos" e depois dizem que ele se tornou algo de que não gostam. dá vontade de dizer "poxa! a culpa foi sua!"
assim como odeio pessoas que odeiam que o "adjunto" faça uma coisa que a incomoda, mas não se preocupa em falar para ele, porque, afinal de contas "não é minha responsabilidade, e ele devia perceber". se uma relação é entre duas pessoas, e algo incomoda uma, ela tem responsabilidade em expor a questão e também cuidar para que o relacionamento corra bem.
na verdade, somos sempre responsáveis pelos nossos atos e suas consequências.
como diz um amigo meu: "não se mete a besta a fazer uma coisa se não aguenta a responsa"