Restart, Justin Bieber & outros insultados

A moda agora é falar mal de Restart, Justin Bieber e outros artistas de tendências musicais contemporâneas. E aí eu me pergunto: vale a pena? Para mim, não representam nada, não me ofendem, não me tocam, não me acrescentam nada. Têm o seu valor dentro do amplo grupo de música pop  e comercial e não vejo o porquê as pessoas gastam tanto tempo falando mal deles. O que eu sempre digo é dar a cada coisa o seu devido valor. Restart, Justin Bieber e afins têm o seu espaço, por isso tantos fãs. Mas o que eu nunca admitiria é que fossem comparados a artistas musicalmente superiores. E acho um barato como a minha geração fala dos modismos (musicais ou não) dos mais novos como se nunca tivesse seguido nenhum modismo. Somos jovens demais ainda para ostentar o discurso enferrujado da vovó: "no meu tempo as coisas eram diferentes". E mesmo quando formos mais velhos, gostaria que pudéssemos escapar desse discurso.

Ounvindo Winter (The Dodos)

Comentários

Fabi Muliterno disse…
Hummm... faz sentido. Não deveriamos nos sentir "ofendidos" por coisas que simplesmente não valem a pena.
Daiany Maia disse…
Eu acho que o Restart, por exemplo, virou aquele senso comum só pro negativo. Quando o povo não sabe do que falar, fala mal do Restart. Como você bem disse, todas as épocas tiveram modismos que outras gerações viam e achavam horríveis. Cada coisa tem o seu valor dentro de um contexto, e ao invés de ficar pichando o Restart, por exemplo, as pessoas deveriam pensar no porquê de os adolescentes se identificarem.

beijo

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