Maurício+Malu: Mau-humor

Malu chegou fula da vida em casa. Bateu portas. Descarregou sua metralhadora verbal sobre Maurício.  O primeiro impulso dele teria sido o de revidar: ficaria vermelho e sentiria o seu sangue ferver. Mas nem chegou a se levantar do sofá: estava aprendendo a lidar com o mau-humor alheio. Principalmente o dela.
Olhou para ela com carinho e com o máximo de compreensão que pôde (sim, ela estava sendo injusta com ele) e, com muito jeito e doçura, foi acalmando-a lentamente. Trouxe-lhe um chá gelado, ofereceu-se para que ela desabafasse. Malu desabou sobre o sofá e sobre o seu ombro. Um abraço. Maurício sentiu-se feliz por não ter revidado. Raiva não se combate com raiva - ainda mais quando se está falando se alguém que se quer bem. 

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