Runaway bride ou Anjos e Demônios
A Garota de Leeds me disse que fugiria se alguém a pedisse em casamento. Uma outra amiga disse que fugiria se alguém simplesmente dissesse estar apaixonado por ela. Depois de pensar sobre o assunto, acho que entendi: só Deus sabe o que você vai se tornar aos olhos dessa pessoa. Não temos qualquer poder sobre o que vamos nos tornar ou representar para o outro. Posso me mostrar como sou, sem máscaras, mas ninguém sabe quais serão as fantasias tecidas por esse outro que me encara passional. E eu volto à pergunta de alguns anos atrás (e de um outro blog): se sou o anjo ou a amada de alguém, o que isso me compete? Que responsbilidades isso me traz? É seguro? Por que será que sinto que, de repente, há quilos de expectativas pesando sobre os meus ombros? Conseguirei atingi-las? Nham. Resposta negativa.
(e assim vamos de anjo a demônio - num piscar de olhos)
Comentários