Diário: Palavras ao vento
Dentro de uma niqueleira velha achei algumas palavras. Estou falando literalmente desta vez, sem metáforas ou qualquer outra figura de linguagem à altura. Um montinho de papéis picados? O que era aquilo? Uma coleção de palavras que comecei (e parei) em 2006, as minhas palavras preferidas da Língua Portuguesa, essa língua que tanto me fascina.
Eu as guardo em mim agora, não preciso do suporte físico [Nossa! Essa expressão me fez lembrar das aulas de Filologia com o adorável - e infelizmente falecido - professor Heitor Megale], embora às vezes esbarre com elas aqui, no meu blog mesmo.
Decidi deixá-las irem embora, mas não sem antes transcrevê-las aqui para vocês:
devaneio, translúcido, belicoso, cingir, fim, desenlace, lacuna, bucólico, melodia, visceral, vagalume, roliço, hiato, embalar, sossego
E caso alguém se interesse, minha classe gramatical preferida é a dos advérbios: somos aquilos o que fazemos, ou seja, somos nossas ações (verbos), mas elas não são preto no branco, pois passam por uma série de variáveis, os matizes entre o preto e o branco, sabe? É das inúmeras possibilidades e leituras que eu gosto.
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